Casas Familiares recebem bandeira verde do Eco-Escolas

21/11/2019

Instituições educacionais parceiras da Fundação Odebrecht são certificadas por rede internacional em prol do desenvolvimento sustentável

Instituições parceiras da Fundação Odebrecht na execução do seu Programa Social, o PDCIS, as Casas Familiares do Baixo Sul da Bahia receberam no final de outubro a bandeira verde do Eco-Escolas, representando que, de fato, agora são parte dessa rede internacional. Para as Casas, esse é o reconhecimento de que fazem uma gestão ambiental de forma coerente e com qualidade.

O Eco-Escolas é uma iniciativa da Foundation for Environmental Education (FEE), associada à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP). Seu objetivo é reunir centros de ensino pelo mundo que trabalham em prol do desenvolvimento sustentável.

image

CFR-PTN recebeu Bandeira Verde do Programa Eco-Escolas

No primeiro semestre de 2019, as Casas Familiares ingressaram no Eco-Escolas e iniciaram o processo a fim de receber a certificação, cumprindo os sete passos estabelecidos pelo programa. Para Rita Cardoso, diretora da Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf), isso é motivo de orgulho e se integra às ações já desempenhadas pela escola em conexão com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Agora, finalmente, após cumprimento dos sete passos estabelecidos, recebemos a Bandeira Verde e o Cerificado definitivo do Programa Internacional Eco-Escolas. Isso é muito importante para nós. Já tínhamos muitas iniciativas ambientais realizadas em alinhamento com os ODS, mas as tornamos mais ativas, envolvendo principalmente a comunidade”, explica Rita. Ela comenta também que o papel dos estudantes foi fundamental para o recebimento da bandeira verde. “Os alunos são parte dessa conquista, tudo foi construído com o apoio deles, que passaram a entender cada vez mais que conservar e preservar o meio ambiente é necessário”, afirma.

Ao lado de educadores e funcionários das Casas, os adolescentes em formação compuseram um comitê responsável por garantir o cumprimento de todas as sete etapas. Fábio Henrique Santos, 16, esteve nesse grupo na Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN). “O Eco-Escolas trouxe uma nova perspectiva para nosso cotidiano. Criamos ações para tentar impactar as pessoas ao nosso redor. Acredito que isso contribui muito na minha formação, pois mudou minha visão”, diz o jovem.

image

Conquista das Casas Familiares reconhece o trabalho desenvolvido em prol do meio ambiente

Educação

Ana Paula Santos, secretária escolar e professora de artes na Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), conta que foram feitos seminários, palestras e atividades junto às comunidades. “Boa parte do que foi desenvolvido tinha o objetivo de conscientizar a população. Trabalhamos muito com reciclagem, compostagem e artesanato. Era algo que já fazíamos, mas intensificamos. Adotamos medidas que vamos seguir daqui para a frente Enquanto escolas ecológicas”, reforça.

Os sete passos do Eco-Escolas envolveram trabalhos de reutilização de água, economia de energia e destinação de resíduos, por exemplo. Quionei Araújo, diretor da CFR-PTN, pontua a importância de, enquanto rede, estar conectado com outras iniciativas globais. “Vemos o que o mundo está fazendo nesse contexto do meio ambiente. Assim, direcionamos melhor nossas ações e geramos mais resultados de sustentabilidade”, afirma.

Rolar para cima