Conheça histórias de desenvolvimento econômico no campo

31/01/2020

Alunos das escolas parceiras da Fundação Odebrecht são exemplos de protagonismo e transformação na zona rural do Baixo Sul da Bahia

Na base do trabalho da Fundação Odebrecht está a busca pelo Desenvolvimento Territorial Sustentável. Para alcançar esse objetivo, por meio do seu Programa Social, a instituição conta com seis frentes de atuação prioritárias: Educação para o Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Econômico; Conservação Ambiental; Inovação e Tecnologia; Coesão e Mobilização Social; e Cidadania e Governança.

Na esfera Desenvolvimento Econômico, está pautada a inclusão social a partir da valorização da agricultura, do incentivo à economia rural e apoio a processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização. Para Cristiane Nascimento, responsável por Comunicação e Sustentabilidade na Fundação, é essencial reforçar esse estímulo. “Em nossa atuação, buscamos dar mais oportunidades para jovens e suas famílias, viabilizando que eles permaneçam no campo com qualidade de vida. Isso perpassa também por pontos como incremento de renda, empoderamento e visão de futuro”, afirma.

Abaixo, conheça histórias de beneficiários da Fundação no Baixo Sul da Bahia que estão conquistando independência para si e suas famílias.  

Neilma dos Santos

Aos 15 anos, Neilma dos Santos se orgulha da sua horta em casa. “Tem tudo de tempero verde: alface, coentrinho, pimentão, cebolinha, salsa e rúcula, por exemplo”, conta. Aluna do 2º ano da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), ela mora com os pais no município de Wenceslau Guimarães, no Baixo Sul.

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Ao lado dos pais, Neilma cultiva hortaliças na propriedade onde mora

Neilma, que desde cedo despertou o interesse elas atividades do campo, afirma que nem pensa em se deslocar para um centro urbano. “Nunca pensei em fazer outra coisa. Quero permanecer aqui. Meu plano é terminar o curso e desenvolver ainda mais projetos na minha comunidade. Estamos indo muito bem. Paramos de usar agrotóxico por saber o que ele pode causar à saúde. A Casa Familiar nos traz novos conhecimentos e trabalha ao lado de pequenos agricultores. Isso está fazendo muita diferença na minha vida”, pontua.

A jovem diz que quer evoluir mais e mais. Esse sentimento é compartilhado pelos pais. “A cada semana que ela vem para cá, traz uma novidade”, diz sua mãe, Ana Maria Brito. O pai, Neilton dos Santos, completa com orgulho: “a tendência agora é multiplicar esse aprendizado!”.

Joelson dos Santos

Na propriedade onde mora com os irmãos e os pais, Joelson dos Santos, 19, trabalha com as culturas de banana, cacau, mandioca, aipim, cravo, guaraná e urucum. Aluno do 4º ano da CFR-PTN, ele demonstra que sua produção tem dado um retorno melhor depois que ingressou na escola, que oferece o curso técnico em Agropecuária.

Ele conta que tem aprendido muito, tanto nas aulas práticas quanto nas teóricas. “Não fazíamos a adubação correta, nem a amostragem do solo, plantávamos de qualquer jeito. Depois que entrei na Casa Familiar, pudemos aprender mais técnicas e melhorar nossos cultivos. Agora está dando mais resultado”, explica.

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Aluno do 4º ano, Joelson conta que a produtividade da família aumentou

De acordo com o jovem, o orçamento familiar passou por uma melhora significativa. “Até nossa produtividade aumentou. Antes, era bem baixa porque não tínhamos os tratos culturais certos. Isso melhorou muito a renda da família. Levo para casa o que aprendo durante as alternâncias e vejo como isso faz diferença em nossa vida”, conclui.

Disponível em: https://www.fundacaoodebrecht.org.br/noticias/2020/01/23/conheca-historias-de-desenvolvimento-economico-no-campo.html

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